Roman Ostrov
— Quero uma conversa privada! — Rodolfo me analisa, e eu faço o mesmo com ele.
Depois de um breve momento de tensão, concordei e segui para o meu escritório, um dos meus homens fez menção de me acompanhar mas com o gesto meu voltou atrás.
— Você sequestrou a minha mulher. — Minha voz saiu firme, mas controlada. — Me diga, senhor Takeda, por que eu deveria ser cordial com você?
Ele não recuou. Em vez disso, manteve o olhar fixo no meu, sua expressão séria e cheia de intenções.
— Posso provar que jamais faria mal a ela, Roman. — Ele começou, sua voz baixa, mas carregada de significado. — Mas precisava chamar a sua atenção. Era a única forma.
Me sentei na cadeira atrás da mesa, analisando cada movimento seu. Algo me dizia que ele não tinha vindo para uma simples negociação. Eu gesticulei para que continuasse.
— Prossiga. — Ordenei.
Rodolfo colocou a mão no bolso interno do casaco, e meu corpo ficou imediatamente alerta. Minhas mãos estavam prontas para alcançar a a