Óscar olhava para Gisele, que acabara de se sentar, com um sorriso tímido, e lhe passou uma tigela limpa.
- Vamos, vamos, hora de comer.
Enquanto comiam, Marco disse:
- Daqui a pouco, preciso correr para o hospital, eles estão precisando de ajuda lá. Óscar, você acabou de voltar com a equipe de resgate, fique em casa descansando. Estou preocupado com a Gisele, você pode garantir a segurança dela.
Óscar quase se engasgou com a comida ao ouvir Marco.
- Pai, você quer que eu fique em casa para proteger ela? Quem é seu filho, afinal?
- Menos conversa, não consigo entender como alguém como você tem fãs. - Marco olhava para ele com desprezo, até o tom de sua voz era de desdém.
Óscar ficou sem palavras, cabisbaixo e continuou a comer silenciosamente.
- Tudo bem, eu vou proteger ela.
No momento em que Óscar terminou de falar, o celular de Marco tocou de repente.
Ele olhou para o identificador de chamadas e apertou o botão de atender imediatamente.
- Diretor?
A voz apressada do diretor soou:
-