Capítulo 47: Toxinas no Sangue

O Genuíno Alfa corria pela floresta, suas patas poderosas afundavam na neve macia enquanto liderava sua matilha de volta para a mansão. A caçada havia sido bem-sucedida, e o sangue fresco da presa ainda manchava seus focinhos. O vento frio cortava entre as árvores, mas os corpos lupinos da matilha estavam adaptados ao clima severo, suas pelagens grossas protegendo-os do frio gélido.

Miguel escutava as comemorações dos outros lycans pelas caças. Conseguiram apanhar dois alces adultos. Muita fartura.

Ao saírem da floresta, o cheiro de sangue de uma lycan chegou em seus focinhos. Errado. Toxinas mortais manipuladas e misturada com pólvora, ferimento aberto.

Humanos!

Miguel para abruptamente, e rosnou alertando a matilha alguns metros atrás de si. Os outros também pararam, farejando o ar e captando o mesmo odor inquietante.

Miguel sai completamente da floresta, sua matilha o acompanhou apenas com os olhos atentos. Com passos firmes e confiantes, sem medo de que tivesse algum humano armado
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