Miguel dá alguns passos à frente, sua presença dominando o espaço da cela, onde o cheiro úmido de pedra fria e metal enferrujado paira no ar. A chama das tochas nas paredes lança sombras móveis, intensificando o ambiente sombrio. Miguel observa Lukan com um olhar penetrante, ele observa Lukan, que permanece sentado no chão, a mandíbula rígida.
— Você parece muito à vontade, Lukan — Miguel comenta com um tom irônico, cruzando os braços.
O Genuíno Beta não se move, continua sentado no chão, como se nada o estivesse incomodando. Finalmente ele abre os olhos, e seu olhar encontra o de Miguel com uma expressão tranquila, quase indiferente. Há um silêncio pesado entre eles, mas Lukan não esboça reação alguma, seus olhos mantêm um brilho impassível, como se toda a situação fo