O relógio do meu celular marcava 22h58 quando cheguei ao lobby. O Real Palace Hotels de NY à noite era uma mistura de elegância e poder financeiro. Homens em ternos de corte impecável e mulheres em alta costura circulavam com a calma de quem nunca precisou olhar etiquetas de preço. O hotel era ainda mais suntuoso que o do Brasil, mas com um requinte discreto que somente os muito ricos conseguem apreciar, era diferente, mas em nada deixava a desejar e o cheiro era o mesmo que senti no lobby do hotel no Brasil, sem dúvida algo marcante, eles pensavam em cada detalhe pra tornar a estadia de quem se hospedasse ali inesquecível.
Respirei fundo, controlando o tremor nas mãos causado pela ansiedade e pela exaustão. Eu havia conseguido usar as quatro horas de folga para me reorganizar fisicamente e mentalmente. Agora era hora de provar que a minha eficiência não era afetada pela diferença de fuso ou pela falta de sono.
Susan e Ethan não estavam no lobby. Eu me dirigi à recepção e perguntei