— Não vou manter Beatrice em lugar nenhum — disse Espósito, sua voz calma, imperturbável diante da raiva de Ryuu. — Ela escolheu passar um tempo com Sophia, e eu apenas ofereci minha casa para isso.
A resposta serena de Espósito só pareceu aumentar a fúria de Ryuu. Um rugido profundo escapou de sua garganta, seus olhos cravados no homem à sua frente.
— Se eu não a ver no próximo minuto… — Ryuu ameaçou, com a voz carregada de um controle vacilante.
— Forçá-la a voltar agora não vai resolver nada, Ryuu — insistiu Espósito. — Ela precisa de tempo, e você sabe disso.
Da minha posição no topo da escada, vi a mandíbula de Ryuu se contrair, e o pulso forte que latejava em seu pescoço me deixou em pânico. Seus olhos pareciam em chamas, uma fúria que eu conhecia bem. Engoli em seco, sentindo minhas mãos suadas apertarem a de Sophia, enquanto o calor subia pelo meu corpo.
— Ela te contou o que aconteceu? — A voz de Ryuu estava mais baixa, mas cada palavra parecia carregada de tensão.
— Não — re