Sabia que ele não havia mudado e isso me deixava triste por meu pai não ter amadurecido o suficiente para ver com outros olhos a única filha que sempre tentou ficar por perto.
— Sabe pai eu amadureci, mas me enganei em relação a você, pensei que não ia se importar com coisas bobas do passado, já que sou a única parente próxima que ainda vem visitá-lo. E, ham... cadê a mamãe? Ela está lá dentro? — Pergunto, olhando para a porta.
— Gostei... — Hector sussurra enquanto coloca seu braço em volta do meu pescoço.
Dou um sorriso largo me sentindo realizada e corajosa o suficiente para “falar" com meus pais.
— Ham... é, ela está lá dentro preparando uns brindes aos vencedores da gincana... venham. — Meu pai chama de forma envergonhada.
Essa sensação de libertação é uma das melhores coisas que poderia sentir em meus 22 anos, queria sorrir, gargalhar e gritar, por finalmente ter deixado meu pai sem palavras. Igual quando ele e minha mãe me faziam ficar quando era mais nova.
— Grace! Temos visit