Capítulo 30
Eloise se retirou da sala com a mesma postura profissional de sempre. Sentou-se à sua mesa, retomou o trabalho, revisou a agenda e respondeu alguns e-mails enquanto o relógio avançava.
Às 9h em ponto, Augusto saiu da sala com a mesma imponência de sempre, os passos firmes e o rosto inexpressivo. Passou por ela com um olhar direto e uma única palavra:
— Vamos. — disse, sem parar, como se fosse apenas mais uma ordem do dia.
Ela pegou a bolsa, o tablet, um bloco de notas e sua garrafa de água, levantando-se rapidamente para acompanhá-lo.
Desceram até a garagem, onde o motorista já os aguardava. A porta foi aberta e os dois entraram sem trocas de palavras. O carro seguiu, o trajeto foi feito em silêncio, apenas o som suave da rádio preenchendo o ambiente.
O veículo passou por um portão de ferro ornamentado e seguiu por uma alameda ladeada por árvores altas e bem cuidadas. Logo avistaram a fachada imponente do clube: construção moderna, jardins impecáveis e um ar de exclu