O Nome na Tela
A porta da Sala Sigma se abriu com força.
Thiago entrou apressado, o coração batendo onde não deveria: no pescoço.
Laís estava diante dos monitores, os olhos focados em sete telas ao mesmo tempo, digitação frenética, como se estivesse tocando um piano nervoso.
— Laís. — ele disse, sem fôlego. — Eu tenho um nome.
Ela parou apenas um segundo — o suficiente para demonstrar que compreendeu a gravidade.
— Se eu tiver o nome — ela respondeu — eu cruzo com o IP.
Se coincidir, acabamos o jogo.
Thiago passou a mão no rosto, tentando controlar o tremor na respiração.
— Quarto andar. No horário da invasão. Disfarçado. Ele foi visto.
Laís já estava digitando antes mesmo de ele terminar.
O som das teclas ecoava na sala:
tac-tac-tac — pausar — tac-tac-tac-tac-tac
A tensão era algo vivo — presente — respirando junto com eles.
No painel principal, linhas de código corriam como se fossem uma queda d’água digital.
A luz azul refletia nos olhos dela.
— Estou quase… — disse