A sala privada ao lado estava cheia de vozes masculinas e copos tilintando — aquele tipo de reunião que só acontecia quando os homens do grupo queriam “resolver o mundo”.
Thomas entrou.
O olhar dele encontrou Augusto primeiro, sentado com Cecília dormindo no colo como se fosse a coisa mais natural do mundo.
— Dá ela aqui. — Thomas pediu num murmúrio.
Augusto sorriu de leve e entregou a bebê.
Thomas a acomodou no peito com uma delicadeza que nenhum deles esperava ver nele.
Heitor passou a mão no cabelo, claramente nervoso.
— Eu… não sabia que a Agatha tava lá. Juro.
Thiago, que estava mexendo no celular, levantou a cabeça:
— Porra. Logo a Agatha? Tu é um ímã de problema, irmão.
Augusto assentiu, prático como sempre:
— Vai ter que chamar a Laís pra conversar. Olhar no olho. Explicar tudo.
Ricardo apoiou os braços sobre a mesa:
— Concordo com o Augusto. Você é um homem adulto. Se gosta dela, resolve como tal.
Thiago completou:
— E conta logo quem é a Agath