O barulho externo anunciava a chegada da manhã. O som dos carros, pessoas conversando e pássaros cantando, juntos pareciam uma orquestra organizada. Entretanto, minha cabeça doía levemente, pelo excesso de vinho da noite anterior. Dormi entorpecida pelo vinho tinto, que de certa forma, me anestesiou dos sentimentos estranhos que me invadiram.
Max teve uma atitude incomum, totalmente incoerente com seu comportamento habitual. Em todos nossos três anos de namoro, nunca foi de seu costume sair para noitadas com amigos, assim como ficar o dia todo sem conversarmos.
Começo a refletir, ainda deitada em minha cama, que talvez estamos nos afastando lentamente, ou seria por conta da viagem? Talvez eu esteja sendo inflexível mas não posso fingir que nada de estranho está acontecendo.
Um toque no celular me traz de volta dos pensamentos imersivos. Ao ver o nome de quem mandou mensagem, meu coração dispara imediatamente: Aleksander. O conteúdo era sucinto mas direto.
— Bom dia, Spencer. Espero