Isaías me observava, os olhos intensos, quase como se estivesse tentando desvendar o que aquelas palavras significavam para mim. Talvez ele visse algo que nem eu ainda entendia completamente.
— Pequenos gestos... — ele repetiu, como se mastigasse a ideia, absorvendo-a. Sua expressão suavizou, mas ainda havia algo ali, uma sombra que não se dissipava.
— Às vezes, são esses gestos que seguram tudo no lugar.
Assenti levemente, engolindo em seco.
— Porque, no fundo, acho que é isso que sempre procurei. Não perfeição, não promessas vazias... apenas a sensação de que alguém realmente está ali. Que alguém se importa.
Minha voz estava mais firme agora, como se a confissão tivesse criado raízes em mim.
Ele respirou fundo, como se minhas palavras tivessem atingido algo dentro dele.
Então, quase num sussurro, ele disse:
— E talvez... talvez seja isso que eu estou tentando aprender agora. Ser