O tempo, como sempre, seguiu seu curso implacável, e, à medida que os dias se passaram, fui encontrando um novo ritmo para minha vida.
Não foi fácil, claro.
A transição entre a mulher cheia de dúvidas e a artista que agora encontrava sua voz e seus caminhos foi um processo de tentativa e erro, mas eu cheguei lá.
Descobri que, ao contrário do que pensava, não precisava de grandes mudanças ou de um grande amor para ser feliz.
Às vezes, a felicidade estava nas pequenas coisas, nos momentos simples de cada dia.
Alice, meu raio de luz, continuava a ser meu maior impulso.
Ela crescia rápido, mais esperta e encantadora a cada dia.
Sua risada, seu sorriso, suas palavras inocentes, tudo nela me fazia sentir que eu estava no caminho certo.
Cuidar dela se tornou o meu maior propósito.
Nunca mais me senti sozinha, nem vazia.
Ela me preenchia de maneiras que eu jamais imaginei.