A adrenalina ainda pulsava em suas veias quando Beatriz e Leonardo chegaram a um apartamento seguro nos arredores da cidade. O local era pequeno e discreto, um esconderijo improvisado que Leonardo usava em situações de emergência. As cortinas estavam fechadas, e o silêncio reinava no ambiente, exceto pela respiração acelerada dos dois.
Beatriz sentou-se no sofá, tentando processar tudo o que havia acontecido. O pendrive em seu bolso parecia pesar toneladas. A trilha de dinheiro, as ameaças, os carros pretos... tudo apontava para uma organização com recursos inimagináveis.
— Precisamos agir rápido — disse Leonardo, ligando seu laptop e estabelecendo uma conexão criptografada. — Vou decifrar mais algumas camadas dos dados que encontramos. Mas se eles sabem que estamos atrás deles, podem tentar apagar qualquer rastro restante.
Beatriz olhou pela janela. A escuridão da madrugada parecia mais densa do que nunca.
— E se já souberem onde estamos? — perguntou, a voz baixa.
Leonardo hesitou an