Antes que de fato chegássemos à cozinha, escutamos batidas fortes na porta, mas assim que voltamos para a sala, Owen descia as escadas e nos fazia sinal para aguardar.
Aquilo me preocupou. Meu companheiro foi até a porta e a abriu, permitindo a entrada de um senhor quase enfurecido em nossa sala.
— Cadê aquela desmiolada de minha filha, Owen? E não diga que ela não está aqui, pois consigo sentir o cheiro dela.
— Bom dia para o senhor também, tio! Lavínia de fato está aqui, mas acredito que o senhor queira primeiro se acalmar antes de falar com ela.
— Não preciso me acalmar para ensinar umas lições àquela loba malcriada de minha filha.
— Acho que a situação agora mudou, tio. Lavínia encontrou seu companheiro e acredito que agora ele é o único responsável por ela. — Aquele senhor parou por um momento, como se buscando algo.
— Não seja idiota, sobrinho! — Owen rosnou nesse momento. — Eu conseguiria sentir se minha filha tivesse sido marcada.
— O. Senhor. Não. Pode. Me. Ofender. Dentro. D