Gabriela, sorrateira como uma sombra, despertou antes do amanhecer, aguardando o despertar de Fernando. A jogada da sua vingança girava, era o momento de impulsionar a segunda fase do plano para desmanchar o laço entre ele e Cristina. Com uma calma sinistra, preparou o café, a isca para sua presa, e esperou, saboreando a antecipação.
Por volta das oito, Fernando arrastou-se para fora do quarto, com o rosto carregado de uma energia de poucos amigos. Gabriela, sorrateira como uma víbora, farejou a perturbação que o afligia, conhecendo a fundo o seu irmão.
— O que te assombra, meu irmão? — Sua voz deslizou, carregada de uma falsa preocupação.
Antes de proferir qualquer som, Fernando buscou alívio numa garrafa de