Marcas invisíveis

Capítulo 34

Jace manteve Emily entre seus braços por longos minutos, como se quisesse gravar aquele instante para sempre. O carinho dele era lento, respeitoso, quase reverente. Não houve promessas, nem palavras grandes — apenas a escolha silenciosa de estar ali.

Para Emily, aquilo significou tudo.

Naquela noite, ela não se sentiu usada.

Sentiu-se vista.

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O amanhecer chegou sem aviso.

Emily despertou com o corpo ainda quente, mas o peito pesado demais para sorrir. Ao seu lado, Jace dormia profundamente, o rosto sereno de quem não imaginava a tempestade que já se formava.

Ela o observou por alguns segundos.

Pensou em Adrian.

Pensou nas escolhas que fez.

Pensou no quanto Jace tinha a perder.

A culpa veio como um golpe seco.

Levantou-se devagar, tomou um banho rápido e vestiu uma blusa de gola alta. Mesmo assim, sabia: as marcas estavam ali. Não só na pele — dentro dela.

Precisava de ar. Precisava fugir dos próprios pensamentos.

Saiu cedo, sem fazer barulho.

E foi quand
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