Luke
Entrei na minha sala, peguei a chave do carro, meu celular e saí rumo à casa dos Wangoria. Ao estacionar em frente à residência, desci e corri de encontro a porta, tocando desesperadamente a campainha. Mandy a abriu e o alívio era visível no seu rosto ao me ver. Passei por ela e subi a escada a cada dois degraus. Enfiei a chave na fechadura e girei a maçaneta. Eva estava sentada na cama, abraçada as pernas e com os olhos irritados e molhados de tanto chorar.
— Borboleta... — disse com tamanho pesar em vê-la daquele jeito, tão triste e fragilizada.
— Luke... — Levantou-se da cama e correu ao meu encontro.
Agarrei-a nos meus braços e a apertei forte. Ela se aninhou a mim.
— Meu Deus... Você está bem, amor? — perguntei preocupado.
— Talvez a gente nunca devesse ter contado. Ou, ao menos, esperado eu ter ido para Boston.
— Não, amor. Quem sabe teria sido pior?! — Olhei-a. — Isso vai acabar. Eu prometo. Vamos ter paz agora.
— Como sabe?
— Apenas sei. — Peguei o seu celular no bolso da