Capítulo 23

Luke

— Isso é verdade? — perguntou Celsius, incrédulo.

— Claro que não, vovô. Luke jamais faria uma coisa dessa. O meu pai surtou porque dissemos que estamos namorando.

Celsius me encarou com uma sobrancelha arqueada.

— Bom... Antes ele do que qualquer um por aí — disse olhando para o filho irredutível. — Dê logo sua benção e relaxe, homem.

— De mim eles nunca terão consentimento. Suba para o seu quarto, Eva.

— Não vou. — Agarrou-me ainda mais.

— Eva... Faça o que o seu pai pede. Não vamos complicar mais a situação — disse.

— Não vou deixar você.

— Amor... — Virei-me para ela e acariciei o seu rosto. — Eu vou para casa. O seu pai precisa de um tempo para pensar em tudo. Ele vai entender que não vamos nos separar.

Chorando, ela me abraçou. Apertei-a contra o meu corpo e beijei o topo da sua cabeça em um gesto casto de carinho.

— Eu venho te ver amanhã. Prometo!

Ela me soltou e assentiu. Sequei as suas lágrimas e beijei-lhe na testa, controlando a enorme vontade de beijar a sua boca.

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