AVERY WELLES

— E não tem como eu te convencer a ficar na cama? — ele pergunta, e eu sorrio, equilibrando o telefone entre a orelha e o ombro. Reviro os olhos, zombeteira, e estendo a mão por cima da mesa, empilhando os contratos concluídos em uma pilha variada.

— Tenho um negócio para administrar. Agradeço a sua preocupação, querido, mas, sinceramente, estou bem. Vou ficar sentada atrás desta mesa o dia todo. A Safira até concordou em ir buscar o café, então não preciso subir e descer as escadas.

— Tudo bem, mas se eu descobrir que você está fazendo algo que não deveria, eu mesmo vou trancar nós dois em casa e não vou deixar você sair da minha vista.

— Sim, Sr. Brythe.

— Por favor, não. A Jane vai chegar a qualquer momento para me buscar para uma reunião e eu realmente não quero que ela me pegue tendo uma ereção intensa.

— Desculpe. Sr. Brythe.

— Porra. — ele murmura, e o tecido do terno raspa na cadeira com um som de fricção. — Te vejo quando chegar em casa, Srta. Brythe.

—