Vincenzo
Fomos para o meu carro, olhando para os dois lados em um cruzamento. Melinda estava batucando os dedos no porta-copo e cantando completamente desafinada.
— Quando Oli começar a chorar de susto você vai ver. — brinquei
— Ele adora me ver cantando viu. — fez um bico.
Ouvimos um som diferente vindo do banco de trás, quase que um "pa-pa", olhei para Melinda com os olhos arregalados eu e ela estávamos espantados eu não sabia sorriso enorme no rosto. O médico tinha dito que a partir dos quatro meses poderíamos esperar reações como estás, repetição de sons e barulhos que pareciam até palavras. Porém o Oliver só tem dois meses e isso com certeza assustou a gente e olhei pelo retrovisor e ele estava brincando com as mãos.
— Ele começou com papai, você perdeu a aposta. — disse enquanto entrava no estacionamento do prédio.
— Isso pode ser "papar", eu sempre falo "papar" para ele.
— Não adianta fugir gracinha. Apertei sua bochecha enquanto tirava o cinto de segurança.
— Nem adianta, eu