April, é uma garota que assumiu cedo suas responsabilidades para poder ajudar a mãe após a morte do seu pai. ela não tem uma vida fácil, ainda mais porque após o pai falecer, a mãe desencadeou ataques de pânico sem poder sair de casa e a única solução, foi procurar uma forma de ganhar dinheiro para manter a casa. Com um sonho de morar fora do Brasil e dar uma vida melhor pra mãe, ela e a melhor amiga aceitam a proposta de trabalho em Londres achando que toda a sua vida iria melhorar e que finalmente seus dias de glória chegaram. O que ela não sabe, é que o que era pra ser um sonho, se tornou o seu maior pesadelo e ela foi traficada, vendida e obrigada a ficar com um homem que ela não queria. Filipe, é um policial que trabalha infiltrado desmantelando quadrilhas de tráfico humano. seu caminho cruza com o de april e tudo muda no dia que ele arremata ela em um leilão que vendiam a sua virgindade. embarque comigo nessa história e venham se apaixonar por april e Filipe.
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— Amiga, e aí? Já pensou se vai querer ir? Preciso dar uma resposta até amanhã, pensa direitinho, porque o salário é muito bom. Eu mostrei uma foto sua pra ele, e eles gostaram de você. — ela diz no áudio do W******p. Áudio off Gisele é uma amiga de infância que perdeu os pais quando era pequena. Ficaram só ela e o irmão, e ela sempre sonhou alto, sempre quis morar fora do país. Ela morava aqui do lado de casa, e minha mãe sempre ajudou eles. Tenho eles como meus irmãos e amo muito os dois. Há uns cinco meses, ela conheceu um rapaz que tem uma loja de café em Londres, e ele disse que está precisando de funcionárias. Ela, como sempre foi um pouco maluca, topou de cara e agora quer que eu vá com ela. Disse que ele paga muito bem e que, depois que nos estabilizarmos por lá, vamos buscar a minha mãe e o irmão dela. Eu sou loira, de olhos azuis, tenho cabelos longos até o meio das costas, e meu corpo é bem distribuído, o que atrai muita atenção, tanto de homens quanto de mulheres. Tenho 22 anos e 1,65 m de altura. Atualmente, estou trabalhando em um depósito de materiais de construção como atendente. O meu salário não é grande coisa, mas ainda dá para manter a casa. Meu pai faleceu de infarto há dois anos e minha mãe entrou em depressão. Ela tem pânico de sair de casa, e meu sonho é me tornar psicóloga para poder ajudá-la a superar os seus medos. Por isso, assumi as responsabilidades de casa. O serviço em londres pagará basicamente o triplo do que eu recebo no depósito, e com isso poderei estudar e pagar um tratamento para minha mãe. Meu sonho é vê-la bem e oferecer uma condição melhor para ela. Levantei e fui ao banheiro fazer minhas higienes, tomei um banho e escovei os dentes. Escolhi uma calça jeans rasgada nas coxas e uma blusa de manga longa de malha fina. Hoje amanheceu meio frio, e já imagino o quão gelada aquela loja fica. Sequei os meus cabelos, passei só um rímel e um batom, só para não ficar com cara de quem acabou de acordar. — Bença, mãe, como a senhora está? — perguntei, sentando à mesa para tomar café. — Deus te abençoe, minha filha. Eu tô bem, meu amor, não precisa se preocupar. Você já tem bastante problema. — ela responde e eu nego. — Não, senhora, você sempre vai ser minha prioridade, mãe. — eu digo, e a porta se abre. Gisele entra. — Por que você não respondeu a minha mensagem? — ela diz, sentando ao meu lado. — Você tem noção de que, com o que vamos ganhar, você não vai mais precisar se matar para sustentar a casa e passar por toda aquela humilhação? — minha mãe olha, prestando atenção. — eu não posso, como vou deixar a minha mãe aqui sozinha, fisele? E tem o Breno, ele ainda é novo e minha mãe não sai de casa, como eles vão se virar assim? — Não, filha, não pense assim. Você pode pedir para entregarem as coisas aqui, e as contas pagamos online. — E quando for para a senhora ir pra lá, mãe? Como vai ser se a senhora precisar sair, o que vai fazer? — Eu vou ficar bem, só quero que você vá. Vamos conseguir ficar bem. —Então posso confirmar? — gisele pergunta, e minha mãe confirma. — Ai, meu Deus, não acredito que vamos para londres! — ela fala toda feliz. —É... acho que sim. Vou pedir as contas e vamos arrumar as coisas para ir, então. — ela fica toda animada e começa a pular, toda maluca. — Vou ligar pro Tyler mandar as passagens e o dinheiro dos passaportes. —Só quero que tomem cuidado e não confiem em ninguém. E em momento nenhum abandonem uma à outra, entenderam? — nós confirmamos. — Vocês estarão em um país diferente, então só teremos uma à outra. Tomem cuidado e fiquem unidas acima de tudo. De resto, daremos um jeito. — minha mãe fala, e nós concordamos. O meu dia foi bem corrido, e parece que Deus sabe de todas as coisas, porque assim que cheguei para trabalhar, me chamaram no RH e eu fui demitida. Liguei para a Gisele, que disse que já estava com o dinheiro do passaporte, e já aproveitamos para ir tirar. O valor foi bem caro e o prazo de entrega é de dez dias. Agora é só arrumar as coisas da demissão e nos prepararmos para embarcar. (10 dias depois) Usei o dinheiro que recebi para ir ao mercado e comprar algumas coisas para minha mãe que iam faltar, e também paguei dois meses de aluguel. Não sei como vai ser até eu receber o primeiro pagamento, então não posso arriscar que dê errado lá e deixar eles desamparados por aqui. —Tá pronta, amiga? — ela pergunta assim que embarcamos no aeroporto. — Fiquei com um aperto no coração de ter que deixar minha mãe e meu irmão. — Tô sim, vamos lá! — eu respondo e nos desembarcamos. Vejo um homem muito bonito com uma plaquinha com os nossos nomes. Nos aproximamos dele. —Hello, girls, I’m Tyler. — ele diz. Olhei para a Gisele que também não entendeu o que ele disse, e ele deu risada. — Ah, eu sou o Tyler. Vamos lá, vou levar vocês até onde vão ficar. Tudo bem? — Bem melhor assim, eu sou a gisele Tyler, e essa é a minha amiga April. — É um prazer conhecer vocês. Agora precisamos ir, vamos lá? — concordamos, fizemos o check-in e fomos seguindo ele até um carro do lado de fora. — Preciso dos passaportes de vocês para levar pro meu contador fazer os vistos permanentes. — Como já estavam em nossas mãos, entregamos para ele e seguimos. Eu fui o caminho todo admirando a cidade. Aqui tudo é muito lindo, e quando chegamos a um prédio com luzes de néon e uma taça bem grande na entrada escrito privacy eu olhei pra gisele sem entender o que estamos fazendo aqui e parece que ela também pensou o mesmo que eu. —Meninas, preciso só resolver umas coisas aqui. Se quiserem me acompanhar para conhecer o local, fiquem à vontade. — concordamos e saímos do carro, seguindo ele, que foi na frente e abriu as portas para nós. Entramos e tinha umas garotas limpando o ambiente, e nos olharam com pena..- Aqui será onde vocês irão trabalhar agora!.- ele fala e eu olho pra gisele que tá sem entender assim como eu.April narrando5 anos depoisGraças a Deus, tudo é bem diferente da vida que tínhamos antigamente. Assim como falei pra vocês, eu abri a ONG pra ajudar novas meninas. Tivemos uma procura grande e isso gerou muita repercussão, fizeram entrevista comigo e já saiu até um documentário contando nossa história. Às vezes é difícil e muito doloroso lembrar de tudo o que eu vivi. Recebi diversas propostas para fazer muitas palestras e alertar as meninas sobre o perigo de mudar pra um país estranho sem investigar melhor pra onde vamos.A nossa ONG está sendo conhecida por todos, recebemos diversas doações para ajudar meninas que desenvolveram depressão, ataque de pânico e que não se recuperaram. Minha mãe ajuda aqui, assim como Gisele e Julia. Ficamos todas aqui em Nova York. Tenho contato com algumas delas até hoje, inclusive a Gleyce, que abriu uma ONG por lá também e eu ajudo ela daqui mesmo.Bom, hoje em dia eu sou casada com o Felipe. Ele quis casar antes dos gêmeos nascerem. Ah, e a propó
April narrandoComo o Luan tinha saído, eu subi pro quarto, não vou dizer que me incomoda ele sair porque isso é mentira, até prefiro porque assim não preciso ter relações com ele, ainda mais agora, o medo dele perceber as mudanças no meu corpo está grande, não sei qual vai ser a reação dele, mais algo dentro de mim grita pra mim não contar pra ele. Deitei na cama e apaguei, o dia foi cansativo.Acordei assustada com ele entrando no quarto, fingi estar dormindo pra ele não me perturbar, o cheiro dele me enjoava e me assustei quando ele me pegou pelos cabelos. Seus olhos estavam vermelhos e o cheiro de álcool exalava no quarto, ele estava aparentemente muito bêbado, tudo aconteceu rápido demais. Só sei que ele grudou no meu pescoço, a Lorena gritava pra ele me soltar, ele falava que o filho era do Felipe e que ia me matar. Eu tentava respirar, mas ele apertava ainda mais o meu pescoço. Que Deus tenha misericórdia de mim, não posso morrer assim nas mãos desse psicopata. Meu Deus, me aju
Dora Narrando Ouvir o barulho da Serra Elétrica me fez lembrar quando Sara morreu, não que eu estivesse aqui, tenho certeza de que para ele jogar ela nos tubarões, ele cortou ela em pedaços. Depois que as meninas subiram para dormir, a Sâmela me mandou mensagem e o capitão também, sim, tive certeza de que ele estava matando alguém, o Tyler foi dessa para pior, não vejo a hora do Luan ir também... April me pediu para que eu dormisse aqui, desde o dia em que Luan bateu nela, ela estava com muito medo dele, ele colocou as asinhas de fora, e para querer dar um fim nela é daqui para ali. Depois do jantar, ele resolveu ir para o bordel, as meninas foram dormir, passei o plano junto com o capitão, acabei pegando no sono. Acordo com alguém me chamando desesperadamente, pego a minha bolsa e abri, só que podia jurar que a arma estava aqui dentro, aí lembro que eu deixei em casa, passo na cozinha, pego uma peixeira e subo correndo. Quando eu chego no quarto, que o desgraçado do L
Lorena NarrandoDepois da conversa que eu tive com April, não sei se o Luan é realmente quem eu pensei que ele era, ele tem tudo para ser o homem dos sonhos, tem umas coisas que ela me falou que faz muito sentido, notei que ele está diferente do que ele era comigo lá no bordel, mas April até que tem me tratado bem, já vi que tudo que ela faz é para tentar sobreviver, acho que ela está no jogo, onde vale tudo, e o preço maior vai ficar viva — Dora sem dormir todos os dias aqui, segundo Luan é para nós duas não nos matarmos, e nem quebrar a casa dele ...Acordo com uma gritaria vindo só quarto de April e Luan, tentei assimilar o que estava acontecendo, não deu para ouvir muito, só sei que ele xingava muito ela, quando ela grita levantei correndo indo em direção ao quarto ...— Eu estou grávida você é surdo?— Eu sabia que aquele dia não era a primeira vez que você estava falando com Filipe pelo telefone, vocês têm se encontrado sua vagabunda, eu vou te matar. — ele fala gritando, eu abr
April Depois de almoçar com Luan, eu subi até o meu quarto, onde estavam minhas coisas e as do Luan. Fui caminhando até o closet. Vou ver o que serve na Lorena. Ela é um pouco menor que eu e também tem um pouco menos de corpo, mas ainda assim é muito bonita. Parece uma índia com os cabelos compridos e lisos. Dora logo chegou no quarto e começou a me ajudar. Comecei a sentir um mal-estar. — Tá tudo bem, menina? — Tô com vontade de vomitar, Dora. Acho que o almoço não me fez muito bem. — Então descansa que eu termino de arrumar as coisas. — Não, Dora, pode deixar que quero te ajudar. Essas aqui que já tiramos dá para ela ir usando. — Toma um banho e deita pra descansar, você passou por muita coisa ontem. — Vou sim. Ela me dá um beijo na testa, pega as roupas e sai do quarto. Fui até o banheiro, liguei a banheira. Vou aproveitar para pensar. Isso tá sendo um jogo psicológico, e com o gênio que eu tenho, se eu não tomar cuidado, vou acabar enlouquecendo. Tirei todas as minhas
CAPITÃO NARRANDORecebi a mensagem de Felipe dizendo que estava indo para a casa do Luan, porque precisava saber como April estava. Nem cheguei a responder a mensagem dele, peguei meu telefone e liguei, mandando ele abortar essa missão suicida por mais que tivéssemos Dora e Sâmela infiltradas. A ida dele até lá poderia acabar com o nosso disfarce. Fora que eles iriam estar no território inimigo, e Luan podia dar um fim neles antes da força-tarefa chegar. Ele ficou p*** de raiva, mas voltou para o bordel. Felipe precisa aprender que não se pode fazer as coisas de cabeça quente...— Está aqui, senhor, todas as imagens que o senhor pediu. Demorei um pouco porque foi difícil hackear as câmeras que nos dão acesso à casa do Luan.— Agora sim, isso é o que estava faltando, para eu colocar alguns pontinhos nos is, e finalizar a missão, e fazer o que eu espero há anos: colocar Luan atrás das grades.— Tem bastante coisa comprometedora, de hoje até o dia que a câmera foi instalada. Consegui mui
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