Rê não se atreveu falar comigo por um bom tempo. Parecia incrivelmente concentrado na estrada que eu mal enxergava passando ao nosso redor.
- Certo. Já chega. - ele jogou o carro para o acostamento.
- O que foi? - perguntei, sobressaltada pelo solavanco.
- Bea, diga o que está sentindo. - ele desligou o carro e arrancou o cinto.
- Eu não sei. - respondi tirando meu cinto - Acho que apenas minhas fantasias estão sendo destruídas. Nós imaginamos nossos pais apaixonados, perfeitos…
- Certamente. - ele concordou - Você percebeu que meu pai teve um caso com