Melinda Watson
Chego a casa de Neal e ligo para ele, pela sua voz vejo que o acordei.
— Oi bebê. — Neal atende com voz de sono.
— Oi! —Respondo manhosa. — Cheguei, abra a porta que vou subir.
— Ainda estou dormindo esperando seus beijos para me acordar.
— Passando pela porta. — digo e encontro Cléo na entrada. —"Bom dia Cléo. " — digo e vou desligando o celular.
— Bom dia minha filha.
—Vou subir Cléo.
— Fique à vontade, você sabe o caminho. — responde Cléo sorrindo.
Subo as escadas em silêncio, chego e percebo a porta entreaberta, vou abrindo-a devagar, porém quando vejo o que está acontecendo meu sangue ferve.
— MAIS QUE MERDA É ESSA?
Neal pula da cama assustado, e vejo sua cara de espanto olhando para mim e para a ordinária que está pelada na sua cama.
Isso só pode ser uma assombração!
— Como você entra no quarto dos outros sem bater? A onde está sua educação? — pergunta a mocreia, enrolada no lençol.
— Linda...
Levanto a mão para que Neal pare de falar, eu sei que ele não ia fazer