No segundo seguinte, Leo agarrou a mão de Ana, puxando-a de volta com força.
Ana, que estava prestes a abrir a porta do carro para sair, caiu no assento do passageiro ao ser puxada por Leo.
Ele desatou sua gravata e amarrou as mãos dela.
Ana ficou assustada, não esperava que Leo agisse de forma tão repentina e louca, ela estava lutando desesperadamente, chutando e batendo no homem à sua frente.
- O que você está fazendo? Me solte!
- Soltar? Eu nunca vou te soltar nesta vida, Ana. Você não pode pensar em fugir de mim. Se realmente quiser ir embora, só posso fazer isso, te amarrar ao meu lado...
A voz de Leo era grave, sem sinal de afrouxar, apertando ainda mais a gravata.
A gravata preta, enrolada nos pulsos pálidos de Ana, criava um contraste extremo.
Ana sentiu dor, sua angústia se intensificou, misturada com raiva, fazendo-a baixar a cabeça e morder o braço de Leo.
Ela mordeu com força, tanto que sangue apareceu, espalhando um gosto metálico em sua boca.
Mas Leo, como se não sentisse