No instante da surpresa, a ambulância já havia parado na entrada do hospital.
O hospital já estava avisado e havia pessoas esperando do lado de fora.
Noemia foi rapidamente retirada da ambulância e levada diretamente para a sala de emergência.
Ana ficou sentada ali, revivendo a cena que acabava de presenciar, incapaz de recuperar a compostura.
Por que Noemia sorria, mesmo estando naquele estado? Aquele sorriso sedutor e enigmático deixou Ana desconfortável de uma forma inexplicável.
- Senhorita? O que aconteceu com você? - O motorista da ambulância, vendo que a paciente já foi levada, preparava-se para retornar e limpar os vestígios de sangue no veículo. Foi quando ele notou Ana, sentada e aparentemente alheia, e não pôde deixar de perguntar.
- Estou bem, desculpe. - Ana voltou a si e, embaraçada, pediu desculpas antes de descer da ambulância.
Ana também foi para a sala de emergência. Leo, por outro lado, ficou do lado de fora, olhando fixamente para a porta. Seus punhos estavam cerrad