Ela estava um tanto relutante em ajudar a capturar o criminoso que queria matar Ana, mas sob o olhar vigilante de Leo, Noemia não ousava mostrar qualquer hesitação. Temia levantar suspeitas e assim, obedecia às ordens dele.
Ana também, mais ou menos, deduziu o que Leo estava pensando.
- Posso contar à minha mãe? Ela não está bem de saúde. O que acontecerá se ela for abalada com essa notícia?
Leo hesitou por um momento. Se quisesse ser absolutamente cauteloso, o melhor seria não contar a ninguém, mas se algo de ruim acontecesse a Claudia, seria um tiro pela culatra.
- Quando você voltar, ligue para eles. Mas lembre-se, eles precisam cooperar.
Ana acenou com a cabeça.
- Entendi.
Depois de falar, Leo pediu que trouxessem um uniforme de operário e um capacete de segurança. Ana colocou-os, acrescentando uma máscara ao traje. Com essa nova aparência, até uma pessoa que a conhecesse bem teria dificuldade em identificá-la.
Leo então misturou Ana entre os outros trabalhadores e os levou embora.