Sentado na sala de espera, Teófilo abriu a mochila que Roberto lhe deu e examinou o que havia dentro. Como esperado, encontrou um cheque em branco. Roberto realmente não o negaria materialmente. No entanto, Teófilo franziu o cenho e, sem hesitar, rasgou o cheque em pedaços. Para ele, esse tipo de coisa não tinha significado algum no momento. Sua vida inteira estava dedicada à família Pereira. Como um órfão, ele havia perdido sua identidade ao escapar da prisão, tornando-se uma espécie de alma errante...
Que sentido havia nesse tipo de vida? Seria melhor fazer o que ele realmente queria.
Por exemplo... Fazer Leo e Ana experimentarem um pouco de sua dor.
Ao pensar em Patrícia ainda em casa, agindo de forma infantil e tola, o punho de Teófilo se fechava.
"Patrícia, não se preocupe. Não vou deixá-los desfrutar da vida tão confortavelmente. Qualquer pessoa que ouse ferir você, mesmo que isso custe minha vida, eu farei com que paguem o preço..."
...
Alguns dias depois, chegou o aniversário d