Ana gritou com todas as suas forças durante o sono, abriu os olhos e estava tudo escuro à sua frente.
Em meio à neblina, ela viu um homem sentado à beira de sua cama, segurando sua mão, o toque era caloroso.
Quase que instintivamente, Ana o chamou.
- É você, Paulo?
Os olhos de Leo escureceram e sua mão ficou rígida por um momento. Um sabor complexo surgiu em seu coração. Desde que Ana adormeceu, ele ficou ao lado dela, com medo de que, ao acordar e não encontrar ninguém, ela se machucasse novamente.
Mas não esperava que ela acordasse chamando o nome de Paulo.
"Será que Ana sonhou com Paulo agora?"
Pensou Leo, dizer que não haveria nenhum sentimento seria mentira, mas Leo conseguiu controlar e disse com a voz rouca:
- Ana, sou eu,.
Ao ouvir esta voz, Ana lentamente percebeu que era a voz de Leo. O tom de Paulo era mais suave que o de Leo, enquanto a voz de Leo fazia as pessoas se sentirem relaxadas.
Ana podia sentir o leve cheiro de desinfetante, ela percebeu que estava em um hospital.