Mas... De ônibus?
Não existia essa palavra no dicionário de Leo.
Mesmo que família Lopes não fosse uma família de elite, a filha mais velha deles não deveria ser tão pobre a ponto de precisar pegar ônibus.
Ana era mesmo uma mulher que o deixava completamente confuso.
O homem se levantou e voltou para seu quarto.
Quando abriu a porta, viu Ana sentada em uma cadeira, com uma expressão abatida.
Ela se arrependeu de ter enviado o bilhete para Leo.
Se esse homem for mesquinho o sufuciente para se importar com o bilhete de escárnio e pegar o dinheiro de volta, ela ficaria arrasada.
Pensando nisso, Ana estava mais que arrependida. Talvez estivesse tão cansada de tudo que havia acontecido ultimamente que perdeu a cabeça.
A expressão no rosto de Ana era de frustração e raiva. Leo a observou com interesse por um longo tempo antes de tossir.
Ana reagiu imediatamente e olhou para Leo um pouco envergonhada:
- Olha, Sr. Leo, eu não queria ofendê-lo. Só queria dizer que eu realmente não fiz nada que