- O que você está dizendo, que tipo de substituto, eu nunca faria tal coisa, é uma ofensa a mim mesma e também ao Paulo...
Ana arregalou os olhos em incredulidade, sentindo que o mundo tinha enlouquecido.
Completamente enlouquecido.
- Ana, você vai negar completamente nosso passado? Ainda tenho as mensagens de voz que você me enviou no celular...
Leo olhou furiosamente para ela, imediatamente mandou alguém pegar o celular confiscado de Paolo e jogou no rosto do homem.
- Ache isso.
Paolo foi atingido, ficando tonto e sangrando pelo nariz, mas parecia insensível, mexendo no celular, rapidamente encontrou uma mensagem de voz e a reproduziu.
- Eu nunca esqueci do Paulo...
A voz de Ana, cristalina e envolta em sinceridade, reverberou suavemente do aparelho. Com um suspiro trêmulo, Ana sentiu as pernas vacilarem, uma fragilidade sutil, pois era inegavelmente a sua própria voz que ressoava, mas as palavras não eram aquelas que ela desejava expressar.
Em um dia distante, essas mesmas palavras