Ana se apressou a se sentir como se estivesse adormecida, mas neste sonho, ela não estava confortável. Seu corpo se revirava constantemente, com uma sensação de calor e agitação, embora já fosse outono...
- Ana?
Alguém chamava seu nome, uma voz suave e distante, quase um sussurro melódico. Ana tentou abrir os olhos, ansiosa por ver o rosto por trás daquela voz encantadora, mas uma névoa de sonolência a mantinha presa em um limiar entre o sono e a realidade. Ela mexeu os lábios, tentando formar palavras, mas sua voz era apenas um sopro inaudível, sem forças em todo o corpo, como se estivesse envolvida por uma teia invisível de fraqueza e mistério...
O que estava acontecendo com ela afinal?
Ana percebeu que algo estava errado, mas a voz ao seu redor lentamente desapareceu, substituída por dedos frios desabotoando suas roupas.
- Ana, desculpe, mas eu não tenho outra escolha...
Uma voz grave soou ao seu ouvido. Ana tentou identificar quem era, mas sua mente estava confusa, incapaz de pensa