Narrado por Maitê
Depois de me despedir de Bruna, JP e Caveira, entrei no carro de Lúcifer. O peso da tensão era como uma nuvem escura pairando sobre mim. O silêncio entre nós dois era ensurdecedor, e eu lutava para conter a ansiedade que crescia dentro de mim. Cada respiração era uma luta, e cada batida do meu coração parecia mais pesada que a anterior. Eu sabia que uma crise estava prestes a se instalar, mas me forçava a ignorar os sinais do meu corpo, que insistiam em me alertar.
As ruas passavam rapidamente, mas a agonia parecia me engolir mais a cada quilômetro. Sentia-me presa em um labirinto de medo e desespero, incapaz de encontrar uma saída. Lúcifer estava ao meu lado, sua presença reconfortante, mas eu ainda me sentia à deriva, como se fosse um barco perdido no meio de uma tempestade. A ansiedade parecia me apertar cada vez mais.
Percebi os olhares de Lúcifer. Ele me observava mais atentamente do que o normal, como se quisesse dizer algo, mas não sabia como. A tensão em seu