18. Não há escapatória
“James”, Mariana sussurra, olhando fixamente para o retrovisor interno do carro.
“O que foi?”
“Acho que tem um carro seguindo a gente.”
O homem olha para o automóvel que, de fato, parecia estar mesmo atrás deles.
“Está tudo bem. Acho que é apenas uma coincidência.”
Como se para testar a própria teoria, James acelerou um pouco mais, pegando um caminho adjacente que não os levaria para a nova casa.
O carro preto entrou na mesma rua.
Nervoso, o “mordomo” de Mariana tentou, mais uma vez, entrar em um caminho que não fazia parte do trajeto original. Para confirmar seu medo, o carro continuou firme em sua perseguição.
A respiração da moça começou a falhar.
“Calma, está tudo bem”, murmurou James, mas era óbvio que não estava.
Quais eram as chances de, justamente no dia em que a ex-esposa de Maximilian resolveu dar um basta naquela situação, algum louco começar a segui-los por aí? Aquilo não era coincidência.
Com os pensamentos acelerados, tentando em vão achar alguma outra rota de fuga, Jame