om, se eu vou ter que ser pobre, pelo menos queria aproveitar um pouco do meu dinheiro
O dia transcorre em um turbilhão de emoções e despedidas. Preencho a papelada, resolvo os últimos detalhes, e, quando a noite cai, estou exausta. Tudo que quero é chegar em casa e finalmente respirar. Mas, ao abrir a porta, sou recebida por uma cena inesperada.
Dante está ali, parado no meio da sala, vestindo apenas uma cueca preta. Meu olhar percorre seu corpo, notando os músculos definidos, a tatuagem no braço, o cabelo ainda úmido de um banho recente. Mas o que realmente chama minha atenção não é isso. É a mesa à sua frente, impecavelmente arrumada. Velas acesas iluminam o ambiente com uma luz suave, e o ar está impregnado com o cheiro delicioso de comida.
— O que é isso? — pergunto, franzindo a testa.
Ele dá um meio sorriso, casual, como se não estivesse praticamente nu no meio da minha sala.
— Bom, se eu vou ter que ser pobre, pelo menos queria aproveitar um pouco do meu dinheiro com você antes disso — ele responde, cruzando os braços, exibindo um ar satisfeito.
Meus olhos se est