Adalberto ouviu aquilo e também achou que Zélia estava muito estranha hoje.
Ela raramente ligava para ele a essa hora e, ainda por cima, fez questão de perguntar sobre Leandro.
Ele sacudiu a cinza do cigarro, lançou um olhar preguiçoso para alguém e curvou os lábios em um sorriso cheio de malícia:
— Parece que você não vai brincar com a gente por muito tempo. — Então disse a Raulino. — Liga para o seu irmão e pede para ele dar cobertura nisso!
...
O que eles não esperavam era que Zélia fosse sozinha.
Quando Adalberto a viu entrar sem ninguém atrás, franziu a testa:
— Como assim você veio sozinha?
— Se não sou eu, quem mais viria?
Zélia viu que eles estavam jogando pôquer e se sentou ao lado do irmão.
— E sua melhor amiga?
— Melhor amiga?
Zélia olhou para o irmão, pensou em algo e, imediatamente, se virou para o homem bonito e elegante do outro lado da mesa.
Como se tivesse tido um súbito esclarecimento, alongou o tom de voz:
— Ah... você está perguntando pela