Marília já havia considerado essa possibilidade.
Mas, conhecendo Leandro, o fato de ele ter concordado em ajudar significava que aquela Serafina tinha um certo peso para ele.
Antes, diante de Renato, Leandro também dissera que era seu namorado. Mesmo sabendo que ele fizera isso para protegê-la, ela sempre achou que ele gostava um pouco dela.
Agora, olhando para trás, sentia que sua alegria naquele momento fora bastante ridícula.
Pensando nisso, os olhos de Marília ficaram vermelhos.
— Ele pode namorar quem quiser, o problema é dele! Eu nunca mais vou pensar nele! Eu sou bem disputada, tenho vários admiradores! Não vou perder meu tempo com esse cara! Amanhã... amanhã mesmo, eu arrumo um namorado!
Zélia, vendo seu estado, suspirou internamente e resolveu mudar de assunto.
...
A noite ainda não havia caído completamente.
No Espaço Palmeiras, a luz do camarote já estava acesa. Adalberto acendeu um cigarro, a chama escarlate tremulando como uma linha fina. Depois de largar