— Mas a senhora é a chefe da cirurgia cardíaca, eu vi escrito no seu crachá. Vim especialmente para marcar uma consulta com a senhora. Fique tranquila, já preparei o dinheiro. Isto... isto é só um pequeno gesto meu.
A mulher abaixou-se apressadamente, tirou da bolsa um maço espesso de dinheiro e tentou colocá-lo na mão de Diógenes.
Com tanta gente olhando, era claro que Diógenes não aceitaria.
— No nosso hospital não existe esse tipo de prática. Levante-se, senhora, vamos conversar direito!
— Se o senhor não aceitar operar o meu filho, eu não vou me levantar. Vou morrer ajoelhada aqui. Se eu morrer, vai ser porque o senhor me matou!
As veias na testa de Diógenes esticaram-se. Uma dor de cabeça latejante começou a incomodá-lo. Ele respirou fundo e explicou com paciência:
— Senhora, o diretor de quem a senhora está falando já se desligou do hospital, ele não trabalha mais aqui. No momento, nós não temos ninguém que possa fazer essa cirurgia. Recomendo que a senhora procure o hospital na