Algumas garotas que passavam por ali viram a cena e rapidamente correram para ajudá-la a se levantar, enquanto outras pegaram o guarda-chuva que havia caído.
— Você está bem?
Diante da preocupação das estranhas, que a observavam, Marília, sentindo dor, forçou um sorriso:
— Obrigada, estou bem!
As duas garotas precisavam pegar o ônibus e, por isso, devolveram o guarda-chuva e a bolsa para ela antes de se afastarem.
O celular de Marília na bolsa começou a tocar. Ela o pegou e atendeu. Do outro lado, o motorista, visivelmente impaciente, gritou:
— Cadê você? Como assim ainda não chegou? Não tem como estacionar aqui, se eu não for embora agora, a polícia vai chegar e me multar...
— Desculpa, já estou indo.
Marília desligou o telefone e, em seguida, atravessou a calçada. Logo encontrou o carro branco e abriu a porta de trás.
O motorista, que estava prestes a reclamar, ao vê-la toda desarrumada, engoliu as palavras. Ele pegou o pacote de lenços que estava à sua frente e o jogou em sua direçã