Madalena pediu a Cipriano que levasse Mimi de volta para casa, pois ela tinha outros compromissos à tarde.
No caminho de volta, os dois ficaram em silêncio. Cipriano estacionou o carro em frente ao prédio onde Marília morava.
Marília desfez o cinto de segurança e saiu do carro, mas não foi embora imediatamente. Ela se virou e perguntou:
— Você tem algo que quer me perguntar?
— Está falando sobre o seu ex-marido?
Marília acenou com a cabeça.
— Isso é só o seu passado. Eu não me importo, não tenho nada a dizer.
Marília esperou por um momento, vendo que ele não falava mais nada, abriu a porta e desceu do carro.
Ela não estava com pressa. Foi até o elevador, e ele não a chamou de volta.
Marília não estava muito bem.
Do lado de fora, Cipriano ficou sentado no carro, sua mente cheia da imagem daquele homem elegante e distinto, que se destacava onde quer que fosse. Agora ele sabia que aquele homem era o ex-marido de Mimi.
Não era de se admirar que tivesse batido no carro dele.
O olhar possess