— Foi você quem subornou a pessoa do hotel e deu o remédio para o aborto à Mimi?

Leandro estava envolto em uma aura de frieza, como se estivesse imerso em uma piscina de gelo.

Anselmo olhou para os olhos dele, onde se refletia uma fúria cortante. Poucos no mundo dos negócios eram covardes, e ele agora estava no hospital devido a esse homem. Não havia dúvida de que Leandro não era alguém que tivesse piedade.

Anselmo finalmente conseguira se levantar da cama, mas não queria mais depender de ninguém para cuidar dele.

Aqueles dias não eram vida para ninguém.

Ele disse, de forma sincera:

— Não foi.

Mas sabia que Leandro não acreditaria nele.

— Helena, qual é a sua relação com ela?

Anselmo piscou surpreso, vendo que Leandro até havia investigado Helena.

Se ele tivesse descoberto sobre o hotel, não estaria fazendo essas perguntas.

Portanto, Leandro definitivamente não tinha provas concretas.

Helena já lhe contara que o garçom do hotel fora dispensado.

Anselmo riu baixinho:

— Não sou próximo d