Embora não todo fã que comprasse essa ideia, a maioria dos fãs era, na verdade, bastante racional. Admirar uma estrela era uma coisa, mas era preciso separar isso da realidade. Estrela também é gente, e namorar ou casar era algo totalmente normal.
Assim como Calypsa e Neide, elas também gostavam de Cipriano.
Após uma breve conversa com Cipriano no quarto, Marília percebeu que o tempo já estava avançando, eram quase dez horas.
Ela guardou o celular na bolsa e disse:
— Eu preciso voltar.
Cipriano pegou as chaves do carro e disse:
— Eu te levo.
Marília tinha uma certa aversão a pegar táxi, então assentiu levemente com a cabeça.
Os dois abriram a porta e saíram, encontrando Saulo, que estava deitado no sofá com a cabeça reclinada para trás, aparentemente dormindo.
Ao ouvir o barulho, ele acordou de repente. Vendo os dois saindo, levantou-se rapidamente:
— Eu vou esquentar a comida.
— Não precisa, eu vou levar a Mimi para casa.
— Você perdeu muito sangue. Consegue dirigir?
Marília olhou ime