Saulo, na verdade, já tinha visto o anel na mão de Marília. Ele sabia que esse dia chegaria.
Se fosse antes, ele teria se oposto, mas agora, vendo o estado mental de Cipriano, achava que estar com Marília seria algo bom para ele.
Quando Marília entrou, Saulo pegou o carro e foi embora. Depois de sair do condomínio, ele brincou:
— Não era pra vocês terem terminado? Como ainda vai levar ela pessoalmente?
Cipriano, que estava de bom humor, não escondeu nada e sorriu levemente:
— Eu pedi a Marília em casamento.
Por isso, ele pretendia convidá-los para jantar no dia seguinte.
Saulo sorriu e disse:
— Você fez aquilo com ela antes. Se eu fosse a Mimi, com certeza não aceitaria.
Mas Mimi aceitou, não o rejeitou.
Cipriano olhou para os ferimentos em suas mãos. Aqueles dias já haviam passado, e agora ele e Mimi ficariam juntos para sempre.
Saulo rapidamente mudou de assunto:
— A Aurora Filmes não quer liberar o contrato. Se souberem que você casou com a Mimi...
— Se não quiserem liberar o contra