Valter levou Marília para o andar superior, e quando as portas do elevador se abriram, eles viram a grande sala vazia, sem nenhum sinal de Cipriano.
Saulo estava ao telefone, fumando incessantemente, visivelmente agitado e impaciente. Ao vê-los saindo do elevador, praguejou mais um pouco antes de desligar o telefone.
Marília perguntou:
— Ele está onde?
Saulo olhou para ela por um momento. Sob a luz, o rosto da mulher ainda estava um pouco pálido. Depois que ela atendeu o telefone de Saulo, correu para fora do condomínio e ainda não tinha se recuperado.
Saulo abriu a porta do quarto de Cipriano para ela. Quando Marília entrou, um estrondo foi ouvido e um copo de vidro voou na direção deles.
Ambos se assustaram.
Saulo, ao ver os cacos no chão, ficou furioso e gritou:
— Que loucura é essa?!
— Eu já disse para não me incomodarem, saiam daqui!
Saulo cerrou os dentes, tentando se controlar para não discutir com um paciente.
Virando-se, ele falou:
— Mimi, cuide dele, vou sair para respirar um