— Não pode andar devagar, eu preciso levar meu tio para o hospital...
— Anda devagar.
O garoto olhou pelo retrovisor, com uma expressão de desagrado no rosto, mas ainda assim diminuiu a velocidade.
Marília desviou o olhar para Leandro, sentindo que algo estava errado.
Mas Leandro estava com os olhos fechados, encostado no carro.
Marília não sabia o que dizer a ele, não queria incomodá-lo, então ficou em silêncio.
Cerca de meia hora depois, ela reconheceu o lugar. Olhando pela janela, viu o movimento intenso de carros e pessoas caminhando nas calçadas, e o medo em seu coração começou a desaparecer lentamente. Ela também se sentiu um pouco cansada.
Encostada no banco do carro, logo sentiu sono.
Mas não dormiu por muito tempo antes de ser acordada.
Leandro a tirou do carro nos braços.
Marília viu a Clínica Elegance, um hospital particular de luxo, bem conhecido em Serenópolis.
— Por que você me trouxe aqui?
— Seu pé está machucado, vou chamar um médico para fazer um curativo.
Marília não