A luz do carro estava tão forte que Marília não conseguia ver quem estava dentro, mas sabia que aquela era a sua única chance de ser salva.
Ela imediatamente gritou com todas as forças:
— Socorro, me ajudem...
O homem tapou sua boca no mesmo instante.
Marília se debateu violentamente, mordeu com força a palma da mão do homem.
O homem gritou de dor e tentou fazer com que ela soltasse, mas Marília continuou mordendo firme, sentindo o gosto de sangue na boca e recusando-se soltar, desejando morder um pedaço de carne.
— Sua v*dia, solta!
A mão do homem que estava puxando seus cabelos afrouxou.
Marília imediatamente largou a mordida e saiu correndo.
Uma pessoa desceu do carro à frente. Quando viu o rosto frio e familiar do homem, os nervos tensos de Marília relaxaram instantaneamente, suas pernas ficaram moles e seu corpo caiu para frente.
Leandro acelerou os passos e, com reflexos rápidos, a amparou nos seus braços.
O motorista correu em direção a eles, com uma expressão feroz:
— Essa é mi