— Vovó, eu ainda tenho algo a fazer. — Disse ele, virando-se e saindo.

...

Madalena passou a noite com a filha e, no dia seguinte, após o café da manhã, foi embora.

Marília acompanhou a mãe até o elevador, e, quando o viu descer, se virou e voltou para o quarto.

Depois de fechar a porta, ela se sentou sozinha no sofá, abraçando os joelhos e enterrando o rosto no cotovelo. Pensava nas palavras que a tia lhe dissera, pensava na mãe...

"Mimi, não deve haver nenhuma mãe neste mundo que matasse seu próprio filho. Sua mãe nos chamou para impedir isso, ela provavelmente não queria machucar você."

"Sabrine não queria que você pensasse nela. Só se você a odiasse é que não pensaria nela e não ficaria triste pela morte dela. Ela queria que você a odiasse, assim você poderia viver bem."

"Mãe, é verdade isso?"

Marília deixou as lágrimas caírem.

Nesse momento, o celular tocou.

Marília viu que era Zélia ligando e atendeu imediatamente.

Do outro lado, Zélia falou primeiro:

— Mimi, corre para o Faceboo