Marília tirou do bolso o batom que havia preparado com antecedência e saiu, o segurando entre os dedos.
O homem estava perto da janela panorâmica, fumando. Ao ouvir o barulho, virou a cabeça e disse com indiferença:
— Achou o batom?
Marília assentiu e estendeu a mão, mostrando o batom para ele.
— Então, não há mais nada, certo?
Marília lançou um olhar para a mesa de jantar e viu que ele estava comendo. Então, perguntou:
— Você se importaria se eu jantasse com você?
Leandro parou por um instante.
Marília continuou:
— Acho que você não vai conseguir comer tudo isso sozinho. Jogar fora seria um desperdício. Eu ainda não jantei, e cozinhar agora daria muito trabalho. Não acha?
Na mesa, havia quatro pratos bem servidos, e Marília tinha certeza de que ele não daria conta de tudo.
Além disso, sabia que Leandro não comia comida requentada.
— Como retribuição, amanhã posso trazer o almoço para você. Assim, economiza uma refeição. Bem vantajoso, não acha?
Dessa forma, el