Após voltar para o quarto e tomar banho, Marília ficou sentada no sofá, olhando para o vazio.
O ambiente silencioso e frio do quarto fazia com que ela se sentisse extremamente sozinha, e sua mente repetia incessantemente a cena do leilão de hoje. Quando lembrava das zombarias daqueles atrás dela, Marília também se achava bastante ridícula.
Ela encolheu as pernas, abraçou os joelhos e escondeu a cabeça nos braços.
Percebendo que estava mais uma vez envolta por sentimentos negativos, Marília sabia que não podia continuar assim. Precisava encontrar algo para fazer.
Abriu o laptop, querendo retomar o trabalho que havia deixado incompleto, mas sua mente estava pesada, sem inspiração alguma. Ficou ali, encarando a tela do notebook, e, após meia hora, desligou o computador.
Pegou o celular da bolsa e navegou pelo Facebook, mas não se interessou. Hesitou por um momento e, então, abriu o WhatsApp.
Viu o ícone de Cipriano logo no topo da lista de conversas.
A última mensagem dele havia sido envi