Marília sentiu seu coração dar um salto, mas logo reprimiu essa sensação. Estava bem consciente e sabia que ele estava pedindo por algo mais íntimo.
Marília se esforçou, baixou a cabeça, tentando se desvencilhar do braço dele, mas, sendo pequena e fraca, não era páreo para ele. Então, conseguiu apenas dizer baixinho:
— Leandro, me solta.
O homem, como um cafajeste, apertou ainda mais os braços e a manteve presa ao seu peito.
— Não quero soltar.
Marília mordeu os lábios.
— Você não pode me forçar!
Leandro a olhou pensativamente por um momento e, então, disse repentinamente:
— Mimi, que tal a gente namorar?
Marília ficou surpresa e virou o rosto, sem entender muito bem. Seu rosto acabou ficando bem perto dos lábios finos do homem.
Leandro sentiu uma leve onda de emoção, levantou a mão e virou o rosto dela, inclinando-se para beijá-la.
Marília resistiu à ideia de ser íntima com ele, mas o homem, com as mãos firmemente ao redor de sua cintura, a pressionou ainda mais contra seu corpo, apro